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Florence can sing anything


Florence Welch, vocalista do Florence and the Machine, pode cantar qualquer coisa, indo do rock até o hip hop, duvida?


Florence pode cantar clássico dos Beatles.


Florence também pode cantar Madonna enquanto faz as unhas.


E ela também pode dar uma versão com a cara dela para "Take Care" do Drake com a Rihanna.


Além de deixar "Halo" da Beyoncé ainda mais bonita.


Ela pode até te surpreender e fazer um cover do Mario Winans.


Ou da Kelly Clarkson.


E claro que não poderia faltar um clássico do Fletwood Mac.


E até essa versão lírica pro hit do Icona Pop.


E também essa versão bêbada para "Get Lucky" do Daft Punk, imendada com "Standing In The Way Of Control" do Gossip.


E por último, mas não menos importante, esse cover lindo de "Postcards From Italy" do Beirut.

Só faltou Kate Bush e David Bowie, né? Mas uma nova era da banda vem se aproximando, e quem sabe rola alguns covers deliciosos como esses.

Com um T bem grande pra você


Tédio.
s.m. Sentimento de aborrecimento, nojo, desgosto: o tédio dos longos dias de isolamento.
Sentimento enfadado provocado pela demora no desenvolvimento de alguma coisa. 
Sentimento de aversão, de desgosto sem causas aparentes. 
(Etm. do latim: taedium)
“Se eu não faço nada, não fico satisfeito
Eu durmo o dia inteiro e aí não é direito
Porque quando escurece, só estou a fim de aprontar.” 

Good Girls Gone Wild


Existe uma fórmula de atrair o público e a mídia que sempre deu certo dentro da cultura pop. Em diferentes épocas, conhecemos garotas que acabam atingindo um alto nível de sucesso por fazerem músicas açucaradas, fáceis e gostosas de escutar. Geralmente, no visual, elas demonstram um estilo "lolita", que conquista tanto o público infanto juvenil pela inocência que passam, quanto os maiores de idade pelo fraco - porém existente - apelo sexual, esteja ele inserido nas roupas, em versos que acabam deixando transparecer segundas intenções ou apenas no que pode estar escondido dentro de tanta inocência, o que acaba liberando imaginações na cabeça do público adulto.

Ariana Grande será a nova ex-comportadinha da música pop?

Como em um filme, a fórmula consiste em plantar na cabeça do público a primeira semente, dar a eles os primeiros cutucões, beliscos e tapinhas, até chegar o grande conflito, deixando todos chocados, eletrizados e se perguntando o que vem a seguir. E o que vem a seguir? Visuais ousados, músicas erotizadas, atitudes escandalosas, coreografias sensuais e tudo que pode fazer alusão a rebeldia, sexo, drogas e liberdade de expressão. Geralmente, o público infantil - se nessa altura não tiver crescido - é deixado de lado e fãs novos são conquistados, todo mundo acaba falando sobre "a X estar fora de si, querendo atenção da mídia e usando o corpo para isso" ou sobre "a Y ter finalmente se libertado do controle da sua gravadora, ter crescido e estar pronta para encarar o fracasso comercial ou o sucesso absoluto'', porém, todo mundo esquece que essa história já se repetiu muitas vezes.

Confiiiiide iiiiiiin meeeeee.
Kylie Minogue pode ser considerada uma das primeiras popstars que fizeram a transição de garota boa para garota selvagem com maestria. O maior motivo da evolução de Kylie como artista foi sonoro. A sonoridade de seus primeiros álbuns foi construída junto a uma imagem de garota plástico. As batidas extremamente alegres e os visuais apresentavam Kylie como uma espécie de Barbie, não havia muita emoção na imagem construída para Kylie, logo, não havia comoção do público adulto.

Eu era muito mais uma boneca no começo. Eu estava cega pela minha gravadora. eu era incapaz de olhar para a esquerda ou para a direita.” - Kylie sobre os primeiros discos produzidos pelo trio SAW.
Em "Better The Devil You Know", Kylie já demonstrava maior liberdade artística, ela tomou total controle de seus vídeos musicais e a partir do álbum "Rhythm Of Love", ela se apresentava como uma mulher que estava interessada em falar sobre sexo de forma adulta e sofisticada. Logo após ter gravado quatro álbuns com o trio de produtores musicais SAW e 6 anos depois do primeiro disco, Kylie começou uma nova fase assinando com a Descontruction Records e lançando o álbum "Kylie Minogue". A partir daí, Kylie acabou repetindo essa mesma transição de diferentes formas ao longo de sua carreira.


I Should Be So Lucky (1987) produzida pelo trio SAW e Where Is The Feeling? (1994/95) da fase com a Descontruction.

Minha cor favorita é rosa bebê =^^=
Britney Spears começou sua carreira como uma estudante entediada que causava o maior tumulto no colégio no clipe de "...Baby One More Time". A ideia deu tão certo que atingiu em cheio o seu target de crianças e adolescentes em geral, se tornando rapidamente a face do sonho americano. O tempo foi passando e apesar de Britney fazer apresentações e vídeos cada vez mais ousados, as afirmações de que permaneceria virgem até o casamento entravam em contraste com suas mudanças.
“Só porque eu estou sexy na capa da Rolling Stone não quer dizer que eu seja safada.” - Britney sobre sua primeira capa na "Rolling Stone".
Após dois álbuns de estúdio, a música "I'm A Slave 4 U'' foi lançada e junto com o clipe e as performances, Britney acabou juntando a imagem de ídolo teen que havia conquistado com a imagem de símbolo sexual com referências em Janet Jackson. Logo após o termino do namoro de anos com Justin Timberlake, o mesmo afirmou que fez sexo com Britney em uma rádio, além de induzir o público a pensar que uma traição da parte de Britney aconteceu no seu single "Cry Me A River". Os motivos das mudanças musicais e visuais de Britney ao longo dos anos sempre foram consequências de conflitos pessoais, e nesse ponto, a influência do término foi tão grande que Britney chutou o balde, beijando Madonna no VMA 2003 e gravando o disco "In The Zone" que tinha sexo e diversão como temas principais, finalizando de vez a transição que havia ganhado força em "I'm A Slave 4 U".

Sometimes (1999) da era "inocente" de Britney e I'm A Slave 4 U (2001) dando início a fase "adulta".

YASSSSSSSSS SLAY XTINA!!!
Christina Aguilera iniciou sua carreira dizendo que queria juntar suas duas maiores influências femininas para ser ela mesma, e foi assim que aconteceu, Christina juntou seu alcance vocal com sua atitude ousada e feminista, inspirada por Mariah Carey e Madonna. Diferente de muitas artistas pop, Christina teve muito mais controle sobre o que fazer com sua própria carreira do que sua colega Britney Spears e isso a ajudou a quebrar suas próprias barreiras. Logo após cantar músicas sobre amor para adolescentes e ganhar o GRAMMY de Revelação, Christina fez parte da música "Lady Marmalade" tema do filme "Moulin Rouge!" e ela já mostrava no clipe e nas performances o visual sexual e excêntrico que viria a seguir com o disco "Stripped".
“Estou em posição de poder, no comando completo de tudo ao meu redor.” - Christina sobre o vídeo musical de "Dirrty".
O disco "Stripped" se trata de uma gravação auto biográfica onde Christina canta sobre se libertar de qualquer tipo de preconceito, censura, controle ou pretensão. O conceito era trazer a artista ''nua'', sem o hype alcançado como estrela juvenil e garota inocente no primeiro disco. Visualmente o conceito foi reproduzido por clipes, performances e ensaios fotográficos minimalistas apresentando a artista com pouca roupa em um visual mais urbano, com pierciengs, cabelos trançados, pele mais escura, jeans, couro, mini saias e calças rasgadas. Já na sonoridade, as músicas ganharam um toque de R&B contemporâneo, sem deixar o estilo pop de lado.

What A Girl Wants (1999) e Can't Hold Us Down (2002/2003) evidencia a mudança de temas para o mesmo target: garotas

Who's bad?
Rihanna também teve seu grande momento de transição. Porém, para Rihanna, a evolução foi sobre a projeção de um novo visual e nova sonoridade para o seu estrelato. A cantora ainda não tinha se consolidado como uma nova diva na música, e para isso, deixou de lado seu visual ''musa do verão'' e a sonoridade extremamente R&B e lançou o álbum ''Good Girl Gone Bad", onde ela finalmente mostrou que seu nome já tinha o hype necessário para anos depois se firmar como um ícone. Inspirada em Michael Jackson, Rihanna fez um disco com um apelo sonoro mais comercial e adotou um visual elegante, com roupas em preto e branco e o cabelo castanho escuro no corte chanel. O novo visual da cantora trazia a sensação de empoderamento, classe e atitude, tudo o que Rihanna precisava passar para o público nessa era.
“Significa que eu tenha ficado um pouco rebelde no álbum, quebrando a minha antiga postura, estou correndo riscos.” - Rihanna sobre o álbum "Good Girl Gone Bad".
Todo mundo só foi perceber o quanto Rihanna poderia ser mais má do que já tinha sido foi quando a mesma lançou o álbum "Rated R". As letras acompanhavam o um visual mais apelativo, sombrio e rebelde da cantora pós agressão que sofreu do namorado Chris Brown. Rihanna estava mais madura e falava liricamente sobre sua vida e suas experiências, além de falar sobre perdas, ódio, angustias e incertezas.

Pon de Replay (2005) apresenta Rihanna como cantora R&B e Disturbia (2008) apresenta ao mundo seu lado excêntrico.

Nobody's perfect.
Miley Cyrus é o caso mais recente de garota comportada que virou rebelde. Naturalmente, todas as artistas que foram apresentadas ao mundo como estrelas da Disney acabaram mostrando lados mais ousados logo mais tarde, porém o caso de Miley Cyrus é curioso. Miley começou a carreira no seriado "Hannah Montana", onde ela era "Miley Stewart" e escondia de todos que ela é a grande estrela pop "Hannah Montana". O plot da série acabou se relacionando com o caso real de Miley, já que a mesma se sentia muito controlada pela própria Disney. O tempo foi passando e Miley foi abrindo suas asas ao mesmo tempo que colecionava polêmicas. A garota acabou chocando o seu público infantil com o disco ''Can't Be Tamed'', onde ela dizia que não era um robô e não poderia ser controlada. O apelo sexual de Miley, inspirado em Britney, ficou evidente, mais a tentativa de se tornar um símbolo sexy e jovem não foi completamente alcançada.
“Eu não estava tentando ser sexy, se eu estivesse tentando ser sexy, eu poderia ter sido sexy. Posso dançar muito melhor do que eu estava dançando.” - Miley sobre a apresentação de "We Can't Stop" no VMA 2013.
Miley finalizou Hannah Montana e 3 anos depois voltou com o disco "Bangerz". A sonoridade urbana com influências do pop e do country, as músicas que se tratavam de amor, sexo e diversão e as inúmeras parcerias com rappers se fundiu junto com o apelo extremamente sexual, jovem e divertido da era. Miley recomeçou a carreira fazendo apologia ao uso de drogas, usando as calças rasgadas inspiradas em Christina Aguilera e se importando com a opinião dos conservadores tanto quanto Madonna se importaria.

The Best Of Both Words (2006) mostra Miley como Hannah e Can't Be Tamed (2010) é a primeira tentativa de matar a personagem.
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